A separação dos pais faz muito mal às crianças e deixa uma marca ou estigma que elas carregarão pelo resto da vida.
1. A adolescência começa mais cedo.
2. Nas meninas, a iniciação sexual costuma ocorrer antes do recomendável.
3. Elas(es) tende a desenvolver por conta própria seus conceitos de moralidade.
4. Os filhos mais velhos tendem a cuidar dos irmãos mais novos, como se fossem adultos.
5. Sofrem mais depressão e apresentam maiores dificuldades de aprendizado que os provenientes de famílias intactas.
6. Para uma criança, a vida pós-divórcio é incrivelmente difícil. Ela (ele) se sentem abandonados(as), marginalizados (as).
“O dia em que meus pais se divorciaram foi o dia em que minha infância acabou”. (Testemunho de uma criança).
7. As discussões dos pais afetam os filhos, tem efeitos de longo prazo, até a vida adulta.
8. A imagem negativa do casamento leva-os a fazerem péssimas escolhas de parceiros ou a fugir de compromissos. 40% deles não conseguem casar-se quando atinge a idade adulta.
9. O trauma da separação de seus pais faz com que vivam sozinhos. Não valorizam o amor, a fidelidade e o companheirismo. Têm dificuldade em lidar com seus sentimentos e traduzi-los na construção de uma vida a dois.
10. O raciocínio da criança diz: “Se eu não existisse, meus pais não estariam brigando”. Nasce um sentimento de culpa muito forte.
11. Quando o pai ou a mãe arruma namorado, cai por terra a esperança infantil de que um dia eles poderão voltar a ficar juntos.
12. É difícil para uma criança adolescente aceitar sem reservas o novo marido ou a nova mãe. Estes substitutos são vistos como próteses. São curativos para uma ferida que nunca cicatrizará.
Judith S. Wallberstein